Quo
spectaculo nihil potest admirabilius esse, nihil pulchrius.[1]
(Cícero, De natura Deorum)
Os
abastados deuses
em
sua monótona
eternidade
decidiram
criar
um
divertimento
para
socorrer-lhes
do
entediante
sempre
mesmo
moldaram
o mundo
variado
em formas
cores
e espécies
e
para administrá-lo
modelou
do barro
um
bípede implumado
e
breve
e
nele, sem medidas,
inflou
suas paixões
suas
malícias
suas
vaidades
e,
por pura derrisão,
parca
e comedida
racionalidade
Terminada
a obra
os
deuses em nada mais
interferem
apenas
se divertem
ad in
eternum
[1]
Nada pode ser mais maravilhoso do que este
espetáculo, nada mais bonito do que isso. (Cícero, Da natureza de Deus)
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