“Estar
bem é estar morto!”
“Nós
só sabemos que algo é destino depois que o vivemos” (Eurípedes Dos Santos)
Nós
sorrimos, nós cantamos, nós dançamos e conversamos amenidades. Nós nos
alegramos com a alegria de outros. Nós nos encantamos com a flor que, de botão,
torna-se plena à luz do sol. Nós nos encantamos com a borboleta que, na flor,
repousa o voo. Pássaros nos encantam, um sorriso nos encanta, uma canção, a página
de um livro, a conversa com os amigos... Os meninos brincando como se nada
estivesse ocorrendo prende a atenção, apreende e nos faz quere um outro mundo,
em que eles não deixem de ser meninos, mesmo com as coisas ocorrendo. E por
eles, e por teus sonhos, ficamos “bem”. Nós escrevemos coisas sem nexo, coisas que
não compreendemos e coisas corriqueiras: vaidades e banalidade. Na verdade não
sabemos outra forma de escapar ao que nos insidia. E ler, lemos compulsivamente,
como escrevemos. Nós buscamos nesses fragmentos lampejos de esperança, tênues
chamas que nos legaram a humanidade em continua tempestade...
Sorrimos,
cantamos, dançamos e nos fazemos alegres com a alegria dos presentes. Mas não
estamos bem, não sabemos estar bem. Apenas, com desejos outros, estamos vivos.
“Só os mortos ficam bem! E por ora sigo um princípio: “um pai não deve enterrar
o filho”. Princípios também sucumbem...
Meu
amor,
Caso
eu salte
Nos braços
daquela
Que em
meus ouvidos
Canta
Não
foi por não
Amar
a vida que tanto me
Espanta
E nem
a você que me
encanta
É que desde que sou
Sou mais
para o
Salto
Que para
o amor
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