"Aqui lânguido à noite debati-me/ Em vãos delírios
anelando um beijo..." ( Álvares de Azevedo, Lira dos vinte anos)
Vai, poeta,
Rir em teus versos tortos
Da presunção
Dos que acham bobagem
Entregar-se a uma
clarividência
Por sua clara ausência
De evidências
Vai, poeta,
De teus sonhos ou delírios,
Sem negar a ciência
Produzir-te um sentido
Seja química
Seja Cupido
Canta, poeta,
O amor correspondido
Brinca, por brincar, poeta,
Em teus versos lúdicos
Com estas querelas
Pois a vida, poeta, é mais
E requer lubricidade
Ante os critérios de realidade
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