“o povo é um gigante atado por mesquinhos anões” (Rodner Lúcio)
(...) não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. (Isaías 53: 2,3)
Segundo Frei Beto, Carlos Drummond de Andrade dizia que “Mineiro sai de Minas, mas Minas não sai do mineiro” (Frei Beto: Batismo de Sangue). O mesmo se pode dizer do Cristo que não abandona quem do cristianismo se afasta. A elucubração que segue é uma elucubração de quem se afastou das instituições religiosas, porque já não encontra nestas o compromisso com o Bom Samaritano e não reconhece no povo caído pela estrada o rosto do Cristo agonizante na cruz. É conjecturas que nascem do acompanhamento dos trabalhos da Associação Cultural Opereta em preparação do espetáculo “Passos da Paixão 2019: O povo Brasileiro”.
Povo é um termo ambíguo. Confunde-se com o termo nação, referindo-se ao conjunto dos indivíduos de um mesmo Estado, que se sentem unidos pela origem comum, com uma língua, hábitos, costumes e interesses comuns, unidas por um ordenamento jurídico. Mas povo refere-se também ao conjunto das pessoas pertencentes às classes menos favorecidas, consideradas incultas e valendo-se de reduzidos meios de subsistência... O mesmo vale para a expressão “Povo Brasileiro”. Ela tanto se refere ao conjunto da nação, quanto ao conjunto dos menos favorecidos, dos que estão à margem dos bens de consumo material, da produção científico-intelectual, da cultura especializada. Assim quando dizemos, por exemplo: “o brasileiro é preguiçoso”, falamos de fora, como se não fossemos brasileiros. Neste exemplo podemos trocar brasileiro por povo: “o povo não sabe votar”... Assim, povo e brasileiro referem-se não à nação toda, mas às camadas populares, desassistidas em suas necessidades de moradia, educação, saúde, segurança, trabalho, dignidade. E um amigo meu dizia que o povo, nessa acepção de uma parcela da sociedade, ignora duas coisas: “que é povo, e, por isso, ignora a força que tem. O povo se pensa individuo e não um coletivo”. O rosto desse povo, o nosso rosto, é o rosto do Cristo agonizante na cruz.
Para nós, a vinculação da saga do Cristo ao ‘povo brasileiro’ remete às escolhas do próprio Cristo, que encarnando-se em nossa história, fez-se povo associando-se a aqueles quem estão às margens: os destituídos, os expropriados, os explorados, os perseguidos, os que sustentam com o suor de seus corpos e as lágrimas de suas dores e sofrimentos os usurpadores, os senhores da terra, que concentram em suas mãos os bens materiais e culturais, as riquezas e o poder e classificam os sacrificados de indolentes, preguiçosos ignorantes...
O brasileiro que se retrata tem o rosto de homens e mulheres, crianças, jovens, idosos que recordam a parábola do samaritano. Homens e mulheres caídos pela estrada, abatidos pelo trabalho exaustivo no campo, na cidade, na informalidade, vivendo vida precária em cortiços, palafitas, palhoças, barracos que se desfazem em incêndios criminosos e carregados entre lamas em períodos chuvosos. Este homem caído ao longo da estrada criminalizado e executado por balas perdidas, sem que façamos caso, é assaltado de seus direitos e culpabilizados pela violência que sofrem. Esta mulher caída ao longo da estrada, violentada, morta e a quem se imputa a culpa de sua tragédia... Este ancião vendendo balas, porque a aposentadoria não lhe garantiu a dignidade devida, aquela criança fora da escola, fazendo malabarismo no farol, aquela jovem fazendo ponto na esquina, aquele jovem no corre, as centenas de pessoas numa fila que dobra a esquina por um posto numa firma... realidades que configuram o rosto do brasileiro que o Cristo, o Samaritano da parábola (sim, o samaritano da parábola é o próprio Cristo) acolhe, cura e nos confia: “vá e faça o mesmo.”
Encerrados numa fé intimista, concepção capitalista do Cristo, de um Cristo que premia o esforço pessoal, que não visa uma salvação distante, incerta, abstrata, mas conquistar na terra os bens prometidos para a vida celeste, passamos por nossos irmãos e irmãs caídos pela expropriação, pela exploração, pela brutal acumulação de renda nas mãos de poucos, fazendo coro a esses poucos: “O mérito salva!” Enquanto vamos ao culto e à missa em busca do sucesso pessoal, da casa, do carro, da vida confortável, o Cristo de sua cruz grita: “eu estou com fome, eu estou com sede, sou estrangeiro; estou nu; enfermo; na prisão...” (Mateus 25: 35-36). Enquanto em nome de um Cristo vingativo nos comprazemos com a morte de desafetos, condenamos escolhas que dizem respeito apenas aos indivíduos, apedrejamos que não é de nossa igreja, defendemos ideais fascistas, o Cristo de sua cruz grita: “amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mateus 5: 44).
O rosto do Cristo é um rosto brasileiro, deste brasileiro que chamamos de preguiçoso, de inculto, de ignorante, a quem atribuímos a responsabilidade por nossas mazelas, pela violência que nos campeia, à brutal distância entre os poucos que esbanjam riqueza e poder e os milhares de Lázaros (Lucas 16: 19ss) a viverem de migalhas. Em nome de um Cristo pronto a nos dar casa, carro, luxo, poderes políticos, isentamos os poderosos, os que controlam a política, a economia, as igrejas, os meios de comunicação, tornando-os ídolos (mito) e não algozes dos escolhidos do Cristo: os humildes, os de coração dolorido, os cativos e prisioneiros...
O Cristo que não me abandona, não me promete bens materiais, não me promete carro, casa, vida confortável que são coisas que se conquistam com trabalho numa relação econômica justa e salários dignos. O Cristo que não me abandona é o samaritano, aquele que passa pelo homem caído pelo caminho, e não lhe é indiferente; o acolhe, o cura e o admoesta: “levanta e anda!”. O povo, esta parcela da população que marginalizamos e criminalizamos e executamos com incêndios, sucateamento dos serviços básicos, ausência de políticas públicas, indiferenças às suas precárias condições de subsistência, balas perdidas é o rosto deste Cristo, o Servo Sofredor, agonizando na Cruz... Quem o rouba o homem caído pela estrada, também executa o Cristo na Cruz. São os que fazem da religião e da política instrumentos de enriquecimento e de exploração, que justificam a mesa farta e o esbanjamento fastuoso dos soberbos tornando o nome de Deus uma escusa para ladrões, falsos profetas, sepulcros caiados se locupletarem criminosamente: “Fizestes da minha casa (do nome de Deus) um covil de ladrões” (Mateus 21: 13), dirá o Cristo, contra esses. E são eles que condenam e sacrificam o Cristo, não como Filho de Deus, mas como uma ameaça a seus ganhos materiais e políticos. Sob a escusa de estarem defendendo a moral, a pátria, a família, Deus. A associação de religiosos e políticos condenam e matam o Cristo para manter o povo adormecido, ignorando ser um coletivo... É em nome de Deus que os algozes de Cristo o matam. E é em nome de Cristo que continuamos a sacrificá-lo, quando lavamos nossas mãos diante de um sistema que com os ricos e opulentos se faz condescendente e contra os pobres avança suas garras a fim de tirar-lhe direitos.
O povo brasileiro, o que tem fome e sede, o desempregado, o trabalhador informal, o assalariado, a doméstica, o doente, o aposentado, o injustiçado, o preso político, o perseguido por sua religião, sua opção sexual, sua posição política, a vitima de agressão culpabilizada pela agressão sofrida, está caído. O Cristo, por acolhê-lo, por incentiva-lo: “Levanta! Anda!”, por caminhar com ele, pendido na cruz. Seus algozes, em nome de Deus, celebram a vitoria do sistema, fazendo gesto de armas com a mão. E nós onde nos colocamos: na cruz junto com o Cristo ou ao lado dos que dele escarnecem: “não és o filho de Deus, desça da cruz!”, fazendo o gesto de dar tiros ao alto com o dedo pra cima?
Ao contrario do que dizemos do brasileiro, destes homens e mulheres que não se sabem um coletivo, que vão pelejando como podem, em busca da própria sorte, este povo é, “antes de tudo, um forte”. E basta “um incidente exigindo-lhe o desencadear da energias adormecidas (...) transfigura-se. (...) e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias” (Euclides da Cunha: Os Sertões). Sabendo-se coletivo, superando as tentativas individuais de subsistência e resistência, o povo é um titã que cria e recria formas de resistência e de persistência de suas lutas por direito à vida e “vida em abundância” (João 10: 10), como promete o Cristo em sua ressurreição.
A ressurreição é o povo desperto, enquanto um coletivo, unindo-se, organizando-se, solidarizando-se em suas dores e sofrimentos, compartilhando experiências, articulando resistências, lutando por seus direitos... A vitória do Cristo sobre a morte há de ser a vitória do povo sobre os que insistem em mantê-lo cativo e à margem de uma vida digna e abundante...
No dia da redenção “vai ser bonito se ouvir a canção, sentindo no olhar do irmão a certeza de que o reinado é do povo” (Pe. Zezinho), deste povo que ora padece, mas que é já Senhor de seu destino.
Segundo Frei Beto, Carlos Drummond de Andrade dizia que “Mineiro sai de Minas, mas Minas não sai do mineiro” (Frei Beto: Batismo de Sangue). O mesmo se pode dizer do Cristo que não abandona quem do cristianismo se afasta. A elucubração que segue é uma elucubração de quem se afastou das instituições religiosas, porque já não encontra nestas o compromisso com o Bom Samaritano e não reconhece no povo caído pela estrada o rosto do Cristo agonizante na cruz. É conjecturas que nascem do acompanhamento dos trabalhos da Associação Cultural Opereta em preparação do espetáculo “Passos da Paixão 2019: O povo Brasileiro”.
Povo é um termo ambíguo. Confunde-se com o termo nação, referindo-se ao conjunto dos indivíduos de um mesmo Estado, que se sentem unidos pela origem comum, com uma língua, hábitos, costumes e interesses comuns, unidas por um ordenamento jurídico. Mas povo refere-se também ao conjunto das pessoas pertencentes às classes menos favorecidas, consideradas incultas e valendo-se de reduzidos meios de subsistência... O mesmo vale para a expressão “Povo Brasileiro”. Ela tanto se refere ao conjunto da nação, quanto ao conjunto dos menos favorecidos, dos que estão à margem dos bens de consumo material, da produção científico-intelectual, da cultura especializada. Assim quando dizemos, por exemplo: “o brasileiro é preguiçoso”, falamos de fora, como se não fossemos brasileiros. Neste exemplo podemos trocar brasileiro por povo: “o povo não sabe votar”... Assim, povo e brasileiro referem-se não à nação toda, mas às camadas populares, desassistidas em suas necessidades de moradia, educação, saúde, segurança, trabalho, dignidade. E um amigo meu dizia que o povo, nessa acepção de uma parcela da sociedade, ignora duas coisas: “que é povo, e, por isso, ignora a força que tem. O povo se pensa individuo e não um coletivo”. O rosto desse povo, o nosso rosto, é o rosto do Cristo agonizante na cruz.
Para nós, a vinculação da saga do Cristo ao ‘povo brasileiro’ remete às escolhas do próprio Cristo, que encarnando-se em nossa história, fez-se povo associando-se a aqueles quem estão às margens: os destituídos, os expropriados, os explorados, os perseguidos, os que sustentam com o suor de seus corpos e as lágrimas de suas dores e sofrimentos os usurpadores, os senhores da terra, que concentram em suas mãos os bens materiais e culturais, as riquezas e o poder e classificam os sacrificados de indolentes, preguiçosos ignorantes...
O brasileiro que se retrata tem o rosto de homens e mulheres, crianças, jovens, idosos que recordam a parábola do samaritano. Homens e mulheres caídos pela estrada, abatidos pelo trabalho exaustivo no campo, na cidade, na informalidade, vivendo vida precária em cortiços, palafitas, palhoças, barracos que se desfazem em incêndios criminosos e carregados entre lamas em períodos chuvosos. Este homem caído ao longo da estrada criminalizado e executado por balas perdidas, sem que façamos caso, é assaltado de seus direitos e culpabilizados pela violência que sofrem. Esta mulher caída ao longo da estrada, violentada, morta e a quem se imputa a culpa de sua tragédia... Este ancião vendendo balas, porque a aposentadoria não lhe garantiu a dignidade devida, aquela criança fora da escola, fazendo malabarismo no farol, aquela jovem fazendo ponto na esquina, aquele jovem no corre, as centenas de pessoas numa fila que dobra a esquina por um posto numa firma... realidades que configuram o rosto do brasileiro que o Cristo, o Samaritano da parábola (sim, o samaritano da parábola é o próprio Cristo) acolhe, cura e nos confia: “vá e faça o mesmo.”
Encerrados numa fé intimista, concepção capitalista do Cristo, de um Cristo que premia o esforço pessoal, que não visa uma salvação distante, incerta, abstrata, mas conquistar na terra os bens prometidos para a vida celeste, passamos por nossos irmãos e irmãs caídos pela expropriação, pela exploração, pela brutal acumulação de renda nas mãos de poucos, fazendo coro a esses poucos: “O mérito salva!” Enquanto vamos ao culto e à missa em busca do sucesso pessoal, da casa, do carro, da vida confortável, o Cristo de sua cruz grita: “eu estou com fome, eu estou com sede, sou estrangeiro; estou nu; enfermo; na prisão...” (Mateus 25: 35-36). Enquanto em nome de um Cristo vingativo nos comprazemos com a morte de desafetos, condenamos escolhas que dizem respeito apenas aos indivíduos, apedrejamos que não é de nossa igreja, defendemos ideais fascistas, o Cristo de sua cruz grita: “amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos maltratam e perseguem” (Mateus 5: 44).
O rosto do Cristo é um rosto brasileiro, deste brasileiro que chamamos de preguiçoso, de inculto, de ignorante, a quem atribuímos a responsabilidade por nossas mazelas, pela violência que nos campeia, à brutal distância entre os poucos que esbanjam riqueza e poder e os milhares de Lázaros (Lucas 16: 19ss) a viverem de migalhas. Em nome de um Cristo pronto a nos dar casa, carro, luxo, poderes políticos, isentamos os poderosos, os que controlam a política, a economia, as igrejas, os meios de comunicação, tornando-os ídolos (mito) e não algozes dos escolhidos do Cristo: os humildes, os de coração dolorido, os cativos e prisioneiros...
O Cristo que não me abandona, não me promete bens materiais, não me promete carro, casa, vida confortável que são coisas que se conquistam com trabalho numa relação econômica justa e salários dignos. O Cristo que não me abandona é o samaritano, aquele que passa pelo homem caído pelo caminho, e não lhe é indiferente; o acolhe, o cura e o admoesta: “levanta e anda!”. O povo, esta parcela da população que marginalizamos e criminalizamos e executamos com incêndios, sucateamento dos serviços básicos, ausência de políticas públicas, indiferenças às suas precárias condições de subsistência, balas perdidas é o rosto deste Cristo, o Servo Sofredor, agonizando na Cruz... Quem o rouba o homem caído pela estrada, também executa o Cristo na Cruz. São os que fazem da religião e da política instrumentos de enriquecimento e de exploração, que justificam a mesa farta e o esbanjamento fastuoso dos soberbos tornando o nome de Deus uma escusa para ladrões, falsos profetas, sepulcros caiados se locupletarem criminosamente: “Fizestes da minha casa (do nome de Deus) um covil de ladrões” (Mateus 21: 13), dirá o Cristo, contra esses. E são eles que condenam e sacrificam o Cristo, não como Filho de Deus, mas como uma ameaça a seus ganhos materiais e políticos. Sob a escusa de estarem defendendo a moral, a pátria, a família, Deus. A associação de religiosos e políticos condenam e matam o Cristo para manter o povo adormecido, ignorando ser um coletivo... É em nome de Deus que os algozes de Cristo o matam. E é em nome de Cristo que continuamos a sacrificá-lo, quando lavamos nossas mãos diante de um sistema que com os ricos e opulentos se faz condescendente e contra os pobres avança suas garras a fim de tirar-lhe direitos.
O povo brasileiro, o que tem fome e sede, o desempregado, o trabalhador informal, o assalariado, a doméstica, o doente, o aposentado, o injustiçado, o preso político, o perseguido por sua religião, sua opção sexual, sua posição política, a vitima de agressão culpabilizada pela agressão sofrida, está caído. O Cristo, por acolhê-lo, por incentiva-lo: “Levanta! Anda!”, por caminhar com ele, pendido na cruz. Seus algozes, em nome de Deus, celebram a vitoria do sistema, fazendo gesto de armas com a mão. E nós onde nos colocamos: na cruz junto com o Cristo ou ao lado dos que dele escarnecem: “não és o filho de Deus, desça da cruz!”, fazendo o gesto de dar tiros ao alto com o dedo pra cima?
Ao contrario do que dizemos do brasileiro, destes homens e mulheres que não se sabem um coletivo, que vão pelejando como podem, em busca da própria sorte, este povo é, “antes de tudo, um forte”. E basta “um incidente exigindo-lhe o desencadear da energias adormecidas (...) transfigura-se. (...) e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias” (Euclides da Cunha: Os Sertões). Sabendo-se coletivo, superando as tentativas individuais de subsistência e resistência, o povo é um titã que cria e recria formas de resistência e de persistência de suas lutas por direito à vida e “vida em abundância” (João 10: 10), como promete o Cristo em sua ressurreição.
A ressurreição é o povo desperto, enquanto um coletivo, unindo-se, organizando-se, solidarizando-se em suas dores e sofrimentos, compartilhando experiências, articulando resistências, lutando por seus direitos... A vitória do Cristo sobre a morte há de ser a vitória do povo sobre os que insistem em mantê-lo cativo e à margem de uma vida digna e abundante...
No dia da redenção “vai ser bonito se ouvir a canção, sentindo no olhar do irmão a certeza de que o reinado é do povo” (Pe. Zezinho), deste povo que ora padece, mas que é já Senhor de seu destino.
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