Certa feita, em uma de suas aulas, Ariano Suassuna contou uma anedota futurista. Contou Suassuna: "Um certo presidente do regime militar tinha fama de burro. Conta que, certa feita ele tinha que fazer uma visita a uma escola de ensino fundamental e foi orientado por seus assessores a interrogar os alunos e testar o seus conhecimentos. "Mas e seu não souber a resposta?", questionou o presidente a seus assessores. Não se preocupe excelência, nós vos preparamos uma cola. Deu-se a visita e o presidente tomou um aluno e questionou: "Quem descobriu o Brasil?" "Pedro Alvares Cabral!", respondeu o aluno. O presidente conferiu a cola e disse: "Muito bem! Em que data?" "22 de abril!", respondeu o mesmo aluno. O presidente conferindo a cola: "Bravo! Agora responda: a quantos graus ferve a água?" O menino respondeu: "a 100 graus Celsius!" O presidente conferiu a cola e desaprovou a resposta do aluno: "A resposta é 90°!" O menino reafirmou ser 100° Celsius. E o presidente insistiu com 90°. A professora, então, tomando a palavra: "Vossa excelência a resposta do aluno está correta, a água, de fato, ferve a 100° Celsius". O presidente conferiu novamente sua cola: "Me desculpem, de fato, o que ferve a 90° é o ângulo reto!" Do mesmo presidente Suassuna contou também que "certa vez viajando de trem da Espanha para a França, viajava nosso presidente no mesmo vagão que Pablo Picasso e Stravinsky. Chegando à fronteira seus passaportes foram requisitados. E Picasso, que havia esquecido o seu disse: "Sou o grande Pablo Picasso!" "Prove-nos!", disseram os guardas de fronteira, e Picasso requisitando lápis e papel desenhou uma tourada, conseguindo assim autorização para cruzar a fronteira. Stravinsky também havia esquecido o passaporte e recorreu ao mesmo recurso de Picasso: "Sou o grande compositor Stavinsky. Após traçar as notas de uma sua música muna folha de papel, também foi liberado. Chegando a vez de nosso presidente, ele também não tinha consigo o passaporte e se saiu com essa: "Eu sou o presidente do Brasil!" "Então nos prove!" Disseram os guardas. Nosso presidente levou a mão ao queixo e pós se a pensar. Passado 40 mim.: "Não me ocorre nada!". "Pode atravessar, o senhor é mesmo o presidente do Brasil!", disseram os guardas de fronteira. Suassuna profetizava!!!
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