Um jênio (com “j” mesmo) resolveu explicar num boteco virtual o porquê Lula foi eleito. Segundo o boçal, a eleição de Lula deve-se a nosso QI médio estar abaixo do QI médio mundial. É, segundo o desavisado, Lula foi eleito devido à nossa “pouca inteligência”. A mesma régua poderia ser usada para explicar a sua própria eleição a deputado federal por Goiás. Mas não vamos cair nessa preguiça cognitiva não. A escolha de uma pessoa a qualquer cargo eletivo envolve uma série de questões, algumas conscientes, outras nem tanto. A inteligência não é o fator determinante na escolha de um candidato. Não podemos dizer que os duzentos mil e mais eleitores do jênio de Goiás sejam tão boçais quanto ele. Há de ter, pois, por afinidade, depositaram confiança nele. Mas o QI médio do povo goiano, que desconheço qual seja, não explica sua eleição. O fato é que expor a própria cretinice tornou-se estratégia política. Esta estratégia deu certo com o Jair (hoje inelegível), que com toda sua estultice chegou à presidência. Então o jênio de Goiás não se incomoda em defecar pela boca, ele busca engajamento. Assim, quanto mais coliformes termotolerantes destila na fala, maior evidência alcança, projeta seu nome para além de Goiás. Vó dizia: “fio, o que um homem faz, outro faz melhor ou pior”. O sonho desse e outros boçais é atingir o êxito do Inepto sendo dele uma versão pior. Ele, como outros tais, se alimenta de homofobia, misoginia, aporofobia, racismo. Tempera tudo isto em uma religiosidade nefasta, que se diz cristã. Cérebro solto, a língua defeca suas idiossincrasias fétidas sem pudor algum. O cheiro incomodo lhe apraz. Uma das alegrias da quinta série é soltar pum! Deu certo (em termos) com o mito. O parlamentar goiano acredita que dará certo com ele.
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