Saudações, aquela que anelo!
Ultimamente tenho pensado insistentemente em ti. Agora
mesmo, falava de ti com a faca.
Insinuante a faca sorria-me, exibindo sua lâmina afiada. O
menino, acordou, em prantos, assustado.
Teve um pesadelo.
Cara amada, por que brincas comigo deste modo? Por que não me
beijas logo, num acidente de trabalho? Quem sabe um infarto? Poupa-me deste
ato.
Insone, ando pela casa, ouço meus comprimidos, sugerem-se
todos em um só gole de vodka. Estou preste a dar-lhes ouvido.
Deito-me ao lado da flor que me prende. Brinco com seus
cabelos. Beijo-lhe os olhos dormente. Penso escrever-lhe um último texto.
Invade-me de alento, seu despertar sorrindo-me. Seus lábios no
meus, expulsa-me os fantasmas. Por hoje eu vivo.
Outra hora, aquela que anelo e de mim escapa, havemos de nos
abraçar. De quem será a iniciativa, minha ou tua, do beijo que anelo?
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