Achou que praticava justiça, mas apenas passou de tatuador a torturador. Se tivesse compreendido as relações promiscuas entre políticos, empresários e magistrados bem ilustradas no resultado do processo da chapa Dilma-Temer não teria se metido nesta situação. É também vitima, como a pessoa que tatuou. De cidadão de bem, achando estar fazendo algo bom, tornou-se autor de crime hediondo, porque vivemos dias de impotência. Queremos fazer algo para "limpar" o Brasil, mas somos diminutos, os Perrellas, os Neves, Os Cunhas, os MENDES, os Temer, nos são inatingíveis, nos voltamos contra o empobrecido, o marginalizado, o viciado, tornamo-os viáticos de nosso ódio impotente. Um "homem de bem", por achar estar fazendo algo bom, tornou-se criminoso. É tão vítima quanto a vítima de seu ato. É um caso de estudo, não de condenação...
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