“Eu sou a voz que grita no deserto” Jo, 1, 23
Somente gente
obtusa, e parece ser o caso de gestores e legisladores de Poá, desconsideram a
importância da CULTURA para o pleno desenvolvimento econômico, político, social,
humano de uma cidade. Há recursos do Governo Federal, via Lei Paulo Gustavo e
Política Nacional Aldir Blanc, que ultrapassam 4 milhões de reais, para serem
investidos no setor Cultural nos próximos 5 anos. São mais de 4 milhões de
reais, que por obtusidade, ineficiência, incompetência ou pura má vontade
política, a gestão Marcia Bin, com o silêncio de nossos edis, vão se perdendo. Diante do descalabro, um punhado de gente
quixotesca, que se conta nos dedos, promoveu um manifesto por desérticas ruas
da cidade, gritando para ouvidos surdos suas reinvindicações. São sempre os
mesmos rostos, as mesmas vozes, um punhado de quixotes contra a obtusidade, a
ineficiência a incompetência calculada de gestores e edis que contam com a
condescendência daqueles que deveriam estar se somando à luta, mas sempre tem
um outro compromisso para não se comprometer com a causa, ou aparecer na foto:
querem o recurso, mas não querem se indispor. Às poucas vozes que desfilam por
noturnas e vazias ruas de Poá, meu profundo respeito. Aos que contam com os
recursos da Cultura, mas preferem fazer-se de mortos: despertem! “Quanto mais
se beija a mão do senhor, menos se come”, ensinava minha avó.