segunda-feira, janeiro 09, 2023

DO OBSÉQUIO DOS MINÚSCULOS

 

DO OBSÉQUIO DOS MINÚSCULOS

 

A selvageria terrorista, macaqueando o ataque ao Capitólio – É os patriotários terroristas se acham um arremedo do pior que os americanos são – aconteceu em um momento estratégico: o de montagem do novo governo, ainda sobre pressão da imprensa golpista, garota de recados do “mercado” sempre nervoso e de parte do comando das forças armadas (é minúscula mesmo) e dos órgãos de segurança “cooptados” pelo bolsonarismo. Sim, considerável parte da imprensa mantém seu papel de condescendente às elites sustentaram a Lava-jato, financiaram o golpe contra Dilma, promoveram o Inepto a presidente, sustentaram e sustentam os anseios terrorista desta turba de patriotários. Ainda tomando pé da real situação deixada pelo antigo desgoverno e reestruturando as equipes de governo, sem “estressar” o aborrecente mercado, o atual governo, mesmo com todas as evidências, descurou das ameaças de que o que ocorreu, iria ocorrer. Falha do governo, sim! Mas cabe ressaltar: sem o obsequioso apoio das forças armadas mantendo a turba de terrorista concentrados às portas dos quartéis, a selvageria que assistimos ontem não teria sido possível. Os comando militares, em seu silêncio estratégico – para não dizer, dizendo, covarde – alimentou até ontem os anseios dos selvagens de que as elas, na minusculidade que se tornaram, instigadas, interviriam a favor do terrorismo. O que ocorreu ontem não foi um ato político, ali não estava em disputa o poder. Foi pura selvageria, foi terrorismo, foi manifestação de ódio. Não foi pela pátria, não foi pela família, não foi por Deus, este lema desde sempre carregado de rancor e frustração, foi apenas ódio, alimentado em alojamentos ao redor de quarteis. Ainda não houve, de forma contundente, manifestação dos comandos militares condenando os atos de ontem. Generais, Brigadeiros, Almirantes continuam em silêncio. É o silêncio dos que parecem dizer: “não estamos de acordo, mas contem com a gente!” É o obsequioso silêncio de gente minúscula com poder nas mãos.